Incêndio destrói confecção no Rio Comprido; dono afirma que prejuízo é de mais de R$ 1 milhão
30/05/2025
(Foto: Reprodução) Bombeiros do Quartel Central foram acionados para combater as chamas, que começaram por volta das 0h. Os militares conseguiram evitar que o fogo se alastrasse para uma loja de material de construção e uma oficina. Ninguém se feriu. Incêndio destrói confecção no Rio Comprido
Um incêndio destruiu uma fábrica de roupas no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, na madrugada desta sexta-feira (30).
Segundo o proprietário, todo o estoque foi queimado e o prejuízo passa de R$ 1 milhão. Por conta de riscos de desabamento, o imóvel precisou ser interditado.
Na manhã desta sexta, focos de incêndios voltaram a consumir o espaço, que fica no segundo andar de um prédio na Rua Aristídes Lôbo.
Segundo testemunhas, o fogo começou por volta da 0h. Bombeiros do Quartel Central foram acionados para combater as chamas. Os militares conseguiram evitar que o fogo se alastrasse para uma loja de material de construção e uma oficina.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo consumiu toda a confecção e foi perda total.
Fábrica de roupas fica no segundo andar de um prédio na Rua Aristídes Lôbo, no Rio Comprido
Reprodução/TV Globo
"Um cliente ligou para a gente, por volta de meia noite e meia, dizendo que estava pegando fogo na loja de cima. Como meu esposo tem a oficina na parte debaixo, né? A gente veio correndo para cá. Mas, graças a Deus, quando a gente chegou o fogo já estava contido", lembra da cuidadora de idosos Geni Ferreira dos Santos, mulher do dono de uma oficina ao lado da confecção, que completa:
"E, como tem carro e materiais inflamáveis, então foi um livramento muito grande porque se desce pra oficina, o estrago ia ser muito grande".
O responsável pela loja de confecção, que funciona no prédio há mais de 20 anos, contou que foi a primeira vez que o espaço pega fogo.
De acordo com o homem, o prejuízo foi milionário — já que todo o estoque estava no local. Ele lembrou também que não tinha ninguém no estabelecimento e que só tinha energia ligada na cozinha por causa da geladeira.
Segundo testemunhas, incêndio começou pouco depois das 0h
Reprodução/TV Globo
"Todo o meu estoque de fim de ano já estava preparado para começar a produção. Eu não tenho nenhuma suspeita, porque eu desligo toda a parte elétrica, fica somente a cozinha. O disjuntor da cozinha fica aceso. Então, por enquanto, para mim, está muito confuso como é que pode ter sido", contou Paulo Costa, dono da confecção incendiada.
Por conta de riscos de ruir, já que o chão da fábrica é de madeira e durante o fogo foi aberto buracos, a Defesa Civil interditou todo o edifício.